Ainda não me virei muito para o trabalho da quinta, apenas arranquei algumas ervas e plantei e semeei algumas PAM (plantas aromáticas e medicinais) num canteiro. Mas tenho feito observações e planos de acordo com os princípios da Permacultura.
Planos à parte, quando soube que um amigo iria matar as galinhas dele, eu ofereci-me para lhas comprar, vivas! Por causa dessa precipitação, tive de colocar a preparação do galinheiro como prioridade número um.
Planos à parte, quando soube que um amigo iria matar as galinhas dele, eu ofereci-me para lhas comprar, vivas! Por causa dessa precipitação, tive de colocar a preparação do galinheiro como prioridade número um.
A quinta já possuía uma estrutura bastante razoável que deve ter albergado patos e galinhas. Estava envolta num matagal de silvas, as telas de ensombramento estavam rasgadas e no interior eram necessários muitos melhoramentos.
O espaço foi limpo e está ainda em processo de reparação, mas entretanto o meu amigo mudou de ideias e já não quer matar nem vender as galinhas. A urgência, portanto, é menor, mas a ideia de vir a ter galinhas permanece.
Eu sou praticamente vegan e a família também é praticamente vegetariana, mas existe alguma procura de ovos e mesmo eu consumo-os com alguma regularidade. Tento que sejam biológicos e caseiros, mas estou ciente de que a sua produção implica sempre a morte dos animais. Os pintos machos são mortos, salvo raras excepções quando há interesse em que se reproduzam e quem vende ovos, mata as galinhas aos 2 anos, quando deixam de ser tão produtivas.
É a "recompensa" que damos a estes animais pelo serviço que nos prestam... Mas eu seria incapaz de tal gesto e quando tiver galinhas, pretendo deixá-las morrer de velhas. Acho que merecem uma reforma digna depois de trabalharem para mim.
Entretanto comecei à procura de galinhas para comprar e foi então que percebi que existem pelo menos 4 raças autóctones portuguesas consideradas raras e que precisam de ser promovidas e preservadas.
Reportagem sobre galinhas portuguesas ameaçadas de extinção
Info sobre as raças portuguesas autóctones
Eu não tenho uma fixação por conservar espécies "per se", apesar da minha formação de bióloga. Preocupo-me mais com o bem-estar dos indivíduos, sejam de que espécie for, do que na conservação de uma espécie ou raça. No entanto compreendo o valor de se preservar a biodiversidade como forma de resiliência dos ecossistemas e o valor de se utilizarem raças autóctones, mais adaptadas e resistentes a condições locais, como forma de se fazer uma agricultura ecológica e de menor impacto.
Por isso estava a pensar comprar umas galinhas de alguma ou algumas destas raças. Mas entretanto já tive várias ofertas de amigos com quintas que me dão galinhas ou as trocam por outros produtos da minha quinta, e eu estou a pensar aceitar, sem preocupação com a raça. Veremos. Por agora, a adopção das galinhas está adiada até à Primavera.
O espaço foi limpo e está ainda em processo de reparação, mas entretanto o meu amigo mudou de ideias e já não quer matar nem vender as galinhas. A urgência, portanto, é menor, mas a ideia de vir a ter galinhas permanece.
Eu sou praticamente vegan e a família também é praticamente vegetariana, mas existe alguma procura de ovos e mesmo eu consumo-os com alguma regularidade. Tento que sejam biológicos e caseiros, mas estou ciente de que a sua produção implica sempre a morte dos animais. Os pintos machos são mortos, salvo raras excepções quando há interesse em que se reproduzam e quem vende ovos, mata as galinhas aos 2 anos, quando deixam de ser tão produtivas.
É a "recompensa" que damos a estes animais pelo serviço que nos prestam... Mas eu seria incapaz de tal gesto e quando tiver galinhas, pretendo deixá-las morrer de velhas. Acho que merecem uma reforma digna depois de trabalharem para mim.
Entretanto comecei à procura de galinhas para comprar e foi então que percebi que existem pelo menos 4 raças autóctones portuguesas consideradas raras e que precisam de ser promovidas e preservadas.
Reportagem sobre galinhas portuguesas ameaçadas de extinção
Info sobre as raças portuguesas autóctones
Eu não tenho uma fixação por conservar espécies "per se", apesar da minha formação de bióloga. Preocupo-me mais com o bem-estar dos indivíduos, sejam de que espécie for, do que na conservação de uma espécie ou raça. No entanto compreendo o valor de se preservar a biodiversidade como forma de resiliência dos ecossistemas e o valor de se utilizarem raças autóctones, mais adaptadas e resistentes a condições locais, como forma de se fazer uma agricultura ecológica e de menor impacto.
Por isso estava a pensar comprar umas galinhas de alguma ou algumas destas raças. Mas entretanto já tive várias ofertas de amigos com quintas que me dão galinhas ou as trocam por outros produtos da minha quinta, e eu estou a pensar aceitar, sem preocupação com a raça. Veremos. Por agora, a adopção das galinhas está adiada até à Primavera.
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