4/29/2015

Novidades na horta e pomar

A horta já avançou um bocadinho, mas ainda é uma obra em progresso. Já temos cerca de 14 filas com diversidade de plantas (courgettes, couves, cebolas, acelgas, alfaces, cenouras, tomates...) a serem irrigadas gota-a-gota. As plantas ainda estão muito pequeninas e não há garantias de que vamos ter alguma produção que se veja, mas quase as vejo crescer de dia para dia e mantenho a esperança. Tem havido alguns ataques nocturnos às plantas e algumas aparecem arrancadas das covas em que foram plantadas. Não sei se são as cadelas que se infiltram lá à noite e causam os estragos ou se será um outro bicho curioso, mas é um trabalho muito preciso, pois nada mais aparece fora do sítio. Espero que isto não venha a tornar-se um problema...

Ainda há espaço para mais meia dúzia de filas, pelo que iremos continuar a instalação. Como i sto ainda tem tudo carácter experimental, estamos a tentar diferentes métodos de manejo do solo e das ervas. O meu pai quis manter um cantinho de solo nu que irá ter de ser mondado de quando em vez para se controlarem as ervas. Eu optei por cobrir o solo, o que deu mais trabalho inicial, mas espero que venha a poupar trabalho daqui para a frente. Usei cartão e tela anti-daninhas, para comparar os efeitos de cada um, além de mulching com os restos de vegetação compostados previamente. De aspecto, ficou bonito, vamos a ver na prática qual o resultado deste esforço e qual o método mais compensatório em termos de eficiência/economia.


A taxa de sucesso de recuperação do pomar foi elevada. Das cerca de 50 árvores que estavam moribundas e que foram transplantadas recentemente, todas com excepção de uma pereira, estão já verdes ou floridas. Só precisavam de um bocadinho de atenção e água para saírem do coma em que se encontravam. Vamos a ver agora como se irão desenvolver nos próximos anos, mas para já estão viçosas.


4/24/2015

Ervas comestíveis I

Enquanto as plantas crescem lentamente na horta, dediquei-me ao estudo das plantas espontâneas comestíveis que por aqui crescem e concluí que a natureza é pródiga e dá-nos muito alimento sem que tenhamos de o semear ou plantar. Só é preciso ter um espírito aberto e o conhecimento certo, para evitar envenenamentos.
Há tempos fiz um arroz de urtigas, erva cujas propriedades alimentícias já conhecia há anos, mas que por aqui não abunda. Mas hoje decidi provar outras que nunca antes tinha comido e que se encontram aqui com mais abundância.
Apanhei folhas jovens de serralha...


de tanchagem...


 e de mostardeira negra...


e cozi-as todas como se fossem espinafres. Comemos ao almoço a acompanhar arroz e grão de bico e fiquei positivamente surpreendida, pois eram bastante palatáveis. Também colhi flores da mostardeira, mas estavam cheias de insectos e perdi a vontade de as comer...
Para compensar, juntei umas quantas flores de capuchinha - felizmente livres de insectos - e o prato ficou um pouco mais colorido.


Proximamente irei testar outras ervas comestíveis, esperando ficar mais sabedora sobre a sua identificação, os seus usos e os seus sabores.

4/14/2015

Granola caseira


O que fazer com um montão de pacotes de flocos de cereais de mel (vulgo nestum) que ninguém em casa tem por hábito comer? Fiz uma pesquisa online e encontrei a receita ideal de granola caseira com esses cereais. Não estava muito certa de que resultasse, mas o resultado foi excelente.
Misturei a olho meia taça grande de flocos de cereais de mel, com mais ou menos 2/3 dessa quantidade em aveia e juntei em doses aproximadas e generosas, sementes de sésamo, linhaça e sementes de girassol. Envolvi tudo em azeite e mel mornos e espalhei a massa resultante num tabuleiro forrado a papel vegetal. O forno foi previamente aquecido durante 10 minutos e a granola só necessitou de mais uns 15 minutos, com uma reviradela a meio da cozedura para uniformizar. E ficou excelente, aprovado por toda a família. 

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